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Você conhece Anne Frank?

quinta-feira, 24 de março de 2011


Vocês conhecem Anne Frank?
Tenho certeza de que muitas de vocês já ouviram falar dela,mas será que vocês realmente conhecem a pequena Anne Frank? Não sou muito de lançar "sessões cultura" aqui no blog, mas diante de uma história como essas, não há como deixar passar. Gostaria mesmo que o mundo inteiro conhecesse essa menina, hoje, uma das pessoas mais admiradas por mim na história do mundo. Anne Frank viveu em Amsterdã durante o período da segunda guerra mundial na pele de uma menina judia de 13 anos. Era uma garota como nós, vaidosa, apaixonada, um baúzinho de sonhos e planos para seu futuro. Levava uma vida muito boa, tinha uma ótima condição financeira, frequentava bons colégios e vestia boas roupas. Até que enfim estourou a guerra. A segunda Guerra Mundial, o evento mais trágico da história da humanidade, e infelizmente, nossa querida Anne Frank foi mais uma das inúmeras pessoas que perderam suas vidas pelas mãos de alemães nazistas. No livro, Anne relata seus maiores segredos, medos e sonhos, afinal, trata-se de seu diário pessoal que mais tarde veio a ser publicado por seu pai.

A história começa antes da Guerra. Anne conta a Kitty (é assim que ela chamava o diário rs) suas aventuras de criança, suas amizades e inimizades na escola e problemas rotineiros. Quando a Guerra explode, seus pais, sua irmã mais velha, e mais quatro judeus, tentam escapar dos campos de concentração se escondendo em um anexo no antigo escritório do pai de Anne. A partir de então, a menina passa a relatar o dia a dia das oito pessoas no anexo, que por serem tão diferentes, viviam entre amor e ódio, brigando e se acertando, se aturando a cada dia, mas sempre tentando se proteger. Segundo Anne Frank, nunca houve um dia em que as pessoas do anexo acordaram ou dormiram sem medo de serem ouvidos e descobertos.


É uma história sem igual. Tive o prazer de viver parte dela quando estive em Amsterdã no mês passado, onde visitei o antigo escritório do Sr. Otto Frank, e o famoso anexo. Foi muito emocionante e muito triste andar por aqueles quartos e salas e imaginar quanta dor e sofrimento aquelas paredes suportaram.

Este é o diário original. Estava escrito lá alguma coisa do tipo "no photos please", mas quem aqui é obrigado a saber falar ingres né? hahaha


O que mais me cativou foi ver como Anne era uma menina levada, inteligente e sem papas a língua. Me identifiquei demais com ela, somos muito parecidas! Ela escreve com tanta espontaneidade, tanta naturalidade que você consegue até mesmo dar boas gargalhadas, mesmo em um cenário tão sombrio. "Ser infeliz não leva a lugar algum", é o que ela diz. Apesar de tudo, Anne foi uma menina muito feliz.

O fim da história creio ser de conhecimento geral, não há suspenses. Anne e os habitantes do anexo são descobertos e levados para um campo nazista na Bélgica. Não se sabe ainda quem os denunciou, mas creio que esta pessoa está agora queimando no mármore do inferno (né Jade?). Todos foram mortos nos campos, exceto seu pai. Anne foi a última a morrer, perdendo a vida para uma doença que contraiu no local, apenas a dois meses do fim da Guerra. Por tão pouco!!

Não sei quanto a vocês, mas esta história me fascina. Estou lendo o livro "O diário de Anne Frank" que encontrei no próprio museu de Anne Frank em Amsterdã à venda em português brasileiro (importante ser brasileiro né! Ninguém merece ler raparigas...). No museu também pode-se assistir a vídeos gravados por Otto Frank, falando sobre sua filhinha escritora, assim como depoimentos de amigas próximas da menina. O livro por si só já é emocionante. Por mais coração de gelo que alguém possa ser, não tem como não derramar lágrimas folheando suas páginas, ainda mais depois de ter subido e descido todas as escadas do famoso esconderijo. A senhorita Qua-quá-quá (seu professor da escola a chamava assim porque era uma menina extremamente faladeira) conseguiu mexer comigo. Estou apaixonada pela garotinha de língua afiada!

Por mais linda que seja Amsterdã, essa foi sem dúvidas a minha parte favorita da cidade. Imperdível!


Meu conselho do dia: leiam O diário de Anne Frank.
Para as extremas fashionistas, devo dizer que o livro mostra, por muitas vezes, uma Anne altamente preocupada com sua aparência, a qualidade de suas roupas e o quão caras elas são! rs

PS. as fotos foram todas tiradas por mim, os textos em questão são parte da decoração do local.

Beijinhos

Aline