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Bangkok Parte 1 - A riqueza cultural dos templos budistas

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

...e desde que descemos do Disney Fantasy, passamos dois dias em Orlando e voamos direto para o outro lado do mundo. Pulei o capítulo "Orlando" porque já tem Disney demais nesse blog - e nessa minha vida de menina obcecada. Muitas horas de vôo depois (e uma escala longa em Tóquio, onde atravessamos a cidade de ônibus e pudemos ver uma penca de japoneses na ativa), pusemos nossos pés num território, para nós, completamente novo. Nunca me imaginei do outro lado do mundo, mas enfim, lá estava eu na Ásia. Em terras 100% tailandesas como tanto esperávamos.

Chegamos na Tailândia!
Chegamos em Bangkok!



Tenho muita, muita coisa para contar sobre meus dias de asiática, e como já perceberam, gosto de relatar minhas viagens nos mínimos detalhes (todos os demais posts sobre a lua de mel estão aqui). Como não quero que nenhum post fique muito longo e cansativo, farei tudo sem pressa, em partes, combinado? Porque só no capítulo "Bangkok" eu tenho muita coisa marcante que precisa ficar aqui registrada para a posteridade.

A cidade de Banagkok é louca! Pensa num lugar onde aparentemente não existem regras? É lá! Principalmente regras de trânsito! É muita gente por metro quadrado, gente te encostando, gente falando alto...um horror! Mas em meio à toda aquela confusão e cheiro ruim da cidade sujismunda, Bangkok tem tanta riqueza cultural que compensa todo o restante. Passamos cinco dias conhecendo a cidade e arredores, e tenho certeza que foi o tempo mais certo possível. Porque em menos de cinco dias você não consegue conhecer tudo o que há de melhor, e em mais de cinco dias...você começa a surtar hehehe.

Passeio mais que programado a todos que vão à cidade é certamente um tour pelos templos budistas. Se você pensa que o Brasil é um país religioso, você não faz a menor idéia do que isso seja de verdade. Nunca vi um povo mais respeitoso para com seus deuses, uma lição a todos nós. Vivem em reverência 24h por dia, e praticamente todas as casas tem seus templos. Por mais humilde que seja a casinha, lá está o templo, super caprichadinho. Eu já percebi isso assim que peguei o taxi do aeroporto para o hotel, e já imaginava que os tais templos me fariam cair o queixo. E eles me surpreenderam ainda mais.
Não sou budista, sou crente de carteirinha, e garanto que, independente do que você acredite, vale à pena conhecer esses templos, ver a riqueza em cada detalhe, sentir toda a cultura de um povo extremamente humilde e extremamente alegre. Eu conheci alguns (são mais de 400 na cidade toda, c'mon!), e vou contar sobre meus favs.




O Templo do Buda Esmeralda fica lá, ele é considerado um dos mais sagrados de todo o país, e guarda um enorme Buda todo talhado em jade.
E esse Buda Reclinado, você não imagina como é grande! São 43m de comprimento e 15m de altura. Impressionante demais!

Uma coisa pra ficar atenta é nos arredores dos grandes templos, os mais turísticos. É muito comum algumas pessoas, ao te verem com mapas e falando línguas estranhas, te acordarem "oferecendo ajuda". Eu já tinha sido instruída, e me espantei como em um curto espaço, três pessoas diferentes chegaram até nós com o mesmo discurso. Eles dizem que nesse horário o templo está fechado para turistas, e te "dão uma idéia bacana" de algo para fazer até o horário do templo ser reaberto. FURADA! Isso é golpe, não caiam nessa! Tenho amigos que caíram, eles te levam a vários lugares sem graça em troca de comissão dos donos dos estabelecimentos por levarem turistas. Fora que são lugares bizarros e até perigosos! Os templos nunca fecham "para turistas". Ignorem!

Outro "templo"que conhecemos e amamos foi Ayutthaya. Digo "templo" porque na verdade trata-se de uma cidade a 80km de Bangkok, é a antiga capital da Tailândia. É uma cidade histórica, um dos Patrimônios da Humanidade segundo a UNESCO, por isso, grande parte da cidade encontra-se em ruínas.


Mas é lindo! Lindo de viver! Os templos que existem lá são igualmente lindos, mas me encantaram mais por toda sua história carregada de cultura. É sério, você se sente dentro de um livro em meio a
tudo aquilo. Comecei a olhar toda aquela destruição, Budas decapitados...e imaginar o quão trágico foi aquele momento na vida dos tailandeses que são tão cuidadosos com seus deuses.  Amei! E o melhor: lá você pode piriguetear de shortinho! hahaha...gente, vocês não imaginam como o lugar é quente! Rio de Janeiro fica no chinelo! Mesmo assim, lá estava eu preparada para o caso de encrencarem na porta: braços cobertos e saião na mochila do maridinho. Para chegar a Ayutthaya contratamos os serviços do nosso amigo XXXX, um taxista do hotel que praticamente virou nosso best friend na viagem. É tudo muito baratinho, lembro que pagamos o equivalente a 20 dólares para ele ficar à nossa disposição o dia todo, nos levando para outras cidades (incluindo a gasolina e pedágios), fazendo o trabalho de guia com informações (e curiosidades que tínhamos além do que ele esperava rs), batendo nossas fotos...se deixássemos, até levar nossa mochila ele levaria! É da cultura deles querer agradar além das suas capacidades físicas, lógico que não aceitamos...mas abusamos em dobro dos dotes fotográficos! E ele ficava feliz quando a gente gostava das coisas! Um amor esse povo tailandês!!! São de um coração incrível!

Espero que continuem comigo nesse livro honey mooniano. Tenho muita história pra contar, e confesso que tô amando escrever, sem muitas expectativas de que alguém esteja amando tanto quanto eu...como eu disse, esses posts ficam para meus filhos! Realmente penso nisso, call me crazy!

Beijinhos,
Aline